Viajante no tempo
Feitiço, “asa delta”,
pelo espaço risca o azul.
Mistério, máquina de ferro,
pelo céu traça o espaço.
Sedento beijo de amor,
pelo corpo risca um traço.
Sublime corpo amado,
pelo beijo risca a penumbra, um abraço.
Contraste em bombas bélicas,
em defesa, dizima, extermina.
Mutáveis crânios, doces Angélicas
das fábulas, das bancas de jornais,
das ruas entupidas,
dos motéis inflamados de desejos.
Metrópole abastada de violências,
de amor pelas praias,
de mudanças repentinas.
Contrastes, o inesperado é mutável.
Apagam-se as luzes... Eis o espetáculo;
raia o sol, um novo dia,
mais um dia, também mutável.
Feitiço, “asa delta”,
pelo espaço risca o azul.
Mistério, máquina de ferro,
pelo céu traça o espaço.
Sedento beijo de amor,
pelo corpo risca um traço.
Sublime corpo amado,
pelo beijo risca a penumbra, um abraço.
Contraste em bombas bélicas,
em defesa, dizima, extermina.
Mutáveis crânios, doces Angélicas
das fábulas, das bancas de jornais,
das ruas entupidas,
dos motéis inflamados de desejos.
Metrópole abastada de violências,
de amor pelas praias,
de mudanças repentinas.
Contrastes, o inesperado é mutável.
Apagam-se as luzes... Eis o espetáculo;
raia o sol, um novo dia,
mais um dia, também mutável.