COMO ENCONTRAR A NOSSA OUTRA METADE.
Existe uma busca incessante, por uma parte que a denominamos como “nossa metade”, e que esta é o complemento do nosso todo, e este todo, sempre virá para dar um sentido mais amplo, e mais significativo em nossa vida. Mas, são realmente reduzidas, ou seja, são extremamente raras as pessoas que estão se esforçando, em tornar-se a melhor metade a ser encontrada.
Essa, que possa vir a se tornar, a metade consciente, experiente, serena, e bonita, mas, que não seja só por fora, mas sim, principalmente, por dentro. Essa metade profusa e pratica fiel principalmente a si mesma, respeitando as suas verdades, seus limites, suas regras, e os seus sonhos, assim como da outra pessoa.
Toda metade tem que fazer valer a pena ser descoberta, e tem que ser aquela que não se forma às normas do outro, só para ser efemeramente aceita. Toda metade tem que saber tolerar não só o hoje, mas, acima de tudo, conhecer as impertinências do amanhã, saber que, somente o que está fundamentado na verdade e na transparência, pode durar até “esse” amanhã.
Tenho certeza que este é o grande segredo para a origem desta nossa busca. Nós temos que primeiramente olhar para nós mesmos, e nos conscientizar de que esta outra pessoa é realmente quem buscamos. E que se realmente ela existe, deverá também estar, neste momento, procurando por nós. “PARA A NOSSA ALEGRIA”.
Partindo deste principio, devemos refletir: O que temos feito para cultivar o melhor que existe em nós? Será que já podemos abrir as nossas portas para a nossa metade, sem a intimidar com um vazio, ou uma cegueira indecifrável? Será que já conhecemos bem os nossos próprios caminhos? Será que já poderíamos carrear a nossa metade precipitadamente pelo nosso tesouro interior?
O que teríamos que fazer para cativar; envolver; enfim; para deslumbrar e fazê-la sentir-se vontade de ficar por hoje; por mais alguns meses; alguns anos; e até pela vida inteira?
A realidade só nos mostra, que não podemos fazer nada disso, ou seja, não podemos encantar ou envolver, ou mais ainda, conquistar quem quer que seja se, nem nós mesmos, conhecemos os nossos encantos, a nossa individualidade, a nossa capacidade de Amar e acolher a outra pessoa.
Como podemos mostrar à nossa outra metade, essa pessoa especial que somos se nem nós o sabemos, se não houve por nossa parte, uma dedicação em algum espaço de tempo da nossa vida, nessa intenção de nos descobrirmos, a nos conhecermos verdadeira e integralmente, e a desvendar todas as nossas particularidades?
Claro que nós sempre esperamos encontrar, essa pessoa de caráter interessante; bonita; inteligente; encantadora; diferente; carinhosa, e sincera. Mas e nós? Temos nos empenhado em crescer; aprender; melhorar; transmitir o pedaço precioso que existe em nós? Estamos prontos a nos dedicar; impressionar; cuidar, e fazer merecer esta pessoa estar conosco?
Passamos a vida toda só exigindo que ela nos dê sempre o melhor. Mas, o que temos feito para merecer esse melhor? Sempre estamos esperando receber mais do que damos, queremos pagar dez e receber mil. Chega uma hora que precisamos observar o nosso interior, e procurar saber, o que é que temos dado à vida para merecermos sempre o melhor.
Sim! Porque é preciso merecer para ter! O mundo é irrevogavelmente justo e imparcial, e temos somente aquilo que merecemos, por mais que seja doloroso admitirmos isso, em todas as situações que nos envolvemos, e que faz parte da nossa vida. Vamos a partir de hoje, ser honestos com nós mesmos?
MarEu vim para acender a luz nos corações, para que todos se tornem um feérico luzeiro, faço admitir o meu trabalho obreiro, e traçar todo o roteiro, já que o aumento da vontade é um campo de profecia, posto que eu sou o aparelhado senhor da noite e do dia, cujos vocábulo são expressos nas soadas que proclamam as vozes da vitória . Quando não se joga pelas regras da história, só me faz olhar e ver que sou apenas um criador da venatória, e que tantos outros estiveram onde estou. E eu aqui me encontro para que possamos nos libertar do nosso cárcere intimo pelo pacto que se fez descrever, e que sei que deveria ter sido a única coisa destinada a acontecer.
Catalogar pensamentos na memoria é como transcender um mar revolto de vibrações, e nos enlevar na pulcritude, essa virtude que não desgasta as nossas emoções, mas que nos faz mourejar neste emaranhado de letras em sumário. É como nos abastecer de uma plena virtude, acarinhar cada recanto de solicitude, iluminar o caminho mais longo seja pela lagrima ou pelo riso, o que for preciso, e rabiscar algumas paginas escritas em improviso.
Começar a acreditar que isso é um evento da vida, uma inocente extensão das palavras em essência, significa encontrar guarida nos extremos de uma existência, como uma ciência embutida em tênue resposta, uma experiência em equilíbrio contemplativo, cujo objetivo é inspirador e compassivo, uma jornada proposta ao encontro da vida em versos e prosas, tão docilmente composta.