Soluções confusa a coisas insolúveis

Minhas coisas insolúveis
tornam-se confusas.
Aspiro soluções concretas,
desafiando meu ego incerto.
Transporto-me ao vago espaço já passado,
o início de tudo,
os insolúveis motivos, presos às soluções das minhas coisas.
Passado, este, que se fez com seus pés em areias brancas,
com seu sorriso retido pelo beijo primeiro.
Hoje, aspiro as soluções,
minhas coisas estão confusas.
O vago passado tem no espaço,
no pequeno e tranqüilo passo,
seu pé descalço na branca areia;
confuso sorriso coberto pelo beijo.
Não sei, as imagens, as palavras se confundem,
quero, procuro, não as vejo.
Ah, onde hei de encontrar
as confusas soluções para minhas coisas insolúveis!