Página vazia
O vendaval veio e passou...
eu te encontrei e fui feliz.
Feliz como a criança
que não pensa no amanhã.
Feliz como a própria vida,
no azul celeste, na garôa
que cai mansamente.
A estrela brilhou,
e no seu rútilo te encontrei.
Novamente fui feliz.
Fui alguém...
entre poemas, entre madrugadas silenciosas.
Fui alguém...
junto as ondas que quebravam violentamente,
sucumbindo-se aos rochedos.
Fui alguém...
entre teus braços, teus carinhos,
mergulhado em teus seios.
Fui alguém...
entre lençóis extremamente azuis,
onde despida, fostes meu alguém.
Abateu-se a procela,
eu te encontrei.
Estavas bela,
pés descalços, rosto molhado,
vestes coladas ao corpo.
Fui feliz...
longamente feliz,
entre os motivos deste sonho derradeiro.
Veio o inverno, a saudade.
Sou infinitamente infeliz.
Sou só, nunca, nunca mais te encontrarei.
O vendaval veio e passou...
eu te encontrei e fui feliz.
Feliz como a criança
que não pensa no amanhã.
Feliz como a própria vida,
no azul celeste, na garôa
que cai mansamente.
A estrela brilhou,
e no seu rútilo te encontrei.
Novamente fui feliz.
Fui alguém...
entre poemas, entre madrugadas silenciosas.
Fui alguém...
junto as ondas que quebravam violentamente,
sucumbindo-se aos rochedos.
Fui alguém...
entre teus braços, teus carinhos,
mergulhado em teus seios.
Fui alguém...
entre lençóis extremamente azuis,
onde despida, fostes meu alguém.
Abateu-se a procela,
eu te encontrei.
Estavas bela,
pés descalços, rosto molhado,
vestes coladas ao corpo.
Fui feliz...
longamente feliz,
entre os motivos deste sonho derradeiro.
Veio o inverno, a saudade.
Sou infinitamente infeliz.
Sou só, nunca, nunca mais te encontrarei.