Léa










Viestes menina.
E eu vi o céu azul,
refletindo em teus olhos.
Penetrei em tua alma em desvairo,
transpus a barreira da solidão.
Já não sou tão só;
vagueias, incontidas vezes dentro de mim.
Fazes deste relicário de frustrações,
um oásis festivo.
Fazes desta existência obscura,
um sonho perdulário.
Viestes menina,
quando eu não tinha ninguém.
Não deixes cair na incredulidade nossas vidas;
viestes, mas se partires,
saibas, eu irei também.