Cor do amor
Sinta. Escolha a tinta.
Derrame e emane a cor.
Corra. Sugue a polpa com ardor.
A tinta mistura.
Não está escura,
mostra-se nua e crua.
Será a cor real do amor?
Mistura-se novamente a aquarela.
Será amarela?
Troca-se o papel, limpa-se o pincel.
Será azul-céu?
Mergulha-se em novo intento.
Será essa a cor do amor?
Pinta-se, repinta-se e muito e tanto.
Será então o branco?
Acabaram-se as tintas.
Mas que sina!
E agora?
Joga-se tudo fora?
Ora, ora...
Vamos compor...
O amor não tem cor...
Nelmara Cosmo
Sinta. Escolha a tinta.
Derrame e emane a cor.
Corra. Sugue a polpa com ardor.
A tinta mistura.
Não está escura,
mostra-se nua e crua.
Será a cor real do amor?
Mistura-se novamente a aquarela.
Será amarela?
Troca-se o papel, limpa-se o pincel.
Será azul-céu?
Mergulha-se em novo intento.
Será essa a cor do amor?
Pinta-se, repinta-se e muito e tanto.
Será então o branco?
Acabaram-se as tintas.
Mas que sina!
E agora?
Joga-se tudo fora?
Ora, ora...
Vamos compor...
O amor não tem cor...
Nelmara Cosmo