- Imaginário
Imergi versos meus no mar
Do corpo de um mulheraço
Que me disse é proibido nadar.
Então, deixei o poema ser afogado.
Hoje, estou imerso no amor turvo ...
A onda turbulenta - Que me deixa
Às vezes límpido, às vezes sujo -
Tem me feito homem sem queixa.
Rapidinho, adaptei-me neste lugar
Atrativo, incomum e paradisíaco.
Este salgado corpo não é vulgar,
É doce e educado para comigo.
Este acesso é restrito a mim, e eu amo ...
Ah, como amo este espetáculo mulherão!
Por esses motivos, silencio-me o gozo,
Para ocultar-se nela a minha aptidão.
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