A PENA E O TINTEIRO

Mais, empunhemos a pena

E vamos moldar um poema

Com a atinta azul do tinteiro

Cuidando pra não fazer borrão

Descrever o rumo da paixão

Que vai do papel ao travesseiro

Com aquilo cravado no peito

E vai corroendo de qualquer jeito

Por ser uma doença sem cura

A não ser que a magia entre em ação

O remédio da salvação

Agulha fina que fura

Seria a injeção de uma flor

Que traz o fluído do amor

Quando se está em cama

Um remédio universal

Na conjugação carnal

Um par de almas que se ama!

Escrito as 16:36 hrs., de 30/03/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 30/03/2020
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