A PENA E O TINTEIRO
Mais, empunhemos a pena
E vamos moldar um poema
Com a atinta azul do tinteiro
Cuidando pra não fazer borrão
Descrever o rumo da paixão
Que vai do papel ao travesseiro
Com aquilo cravado no peito
E vai corroendo de qualquer jeito
Por ser uma doença sem cura
A não ser que a magia entre em ação
O remédio da salvação
Agulha fina que fura
Seria a injeção de uma flor
Que traz o fluído do amor
Quando se está em cama
Um remédio universal
Na conjugação carnal
Um par de almas que se ama!
Escrito as 16:36 hrs., de 30/03/2020 por