SEM FLOR, SEM AMOR!
Hoje eu olhei para o meu jardim.
As roseiras morreram, tiveram fim!
Assumo a culpa que tive nisso!
Quantas flores roubei para ter seu sorriso!
Nem o zumbido de uma abelha
Ou algo que se assemelha
A um habitante do fúnebre jardim
Demonstram pena de mim!
Sei: foi ostentação em demasia
De tanto amor, de tanta flor
A fim de colorir e perfumar minha fantasia!
Agora tudo acabou!
E hoje não tenho uma flor sequer
Para enfeitar o velório
De um amor ilusório
Por aquela insensível mulher!