A RIO-GRANDINA
Livre ninfa das praias sulinas
que se ergue das espumas
pra encantar o pescador...
Livre filha das areias,
Alta, morena e bela,
cujo porte ereto esbelto
se confunde cô’as sereias,
em contornos divinais
e deslumbra o trovador...
Cantá-la assim eu não posso
palavra que são palavras
e não me deixam mentir!
(Rio Grande-RS, 1942)