A RIO-GRANDINA

Livre ninfa das praias sulinas

que se ergue das espumas

pra encantar o pescador...

Livre filha das areias,

Alta, morena e bela,

cujo porte ereto esbelto

se confunde cô’as sereias,

em contornos divinais

e deslumbra o trovador...

Cantá-la assim eu não posso

palavra que são palavras

e não me deixam mentir!

(Rio Grande-RS, 1942)

Attilio dos Santos Oliveira
Enviado por Attilio dos Santos Oliveira em 24/03/2020
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