Lancelot&Guinevere
Pediu-me para ser o que não
sou
Quando pediu meu amor, e a
alma entreguei
Sem consentimento verbal, ou
aprovação total
Nessa experiência sensorial, a
qual não planejei
Espero que entenda, a mente
neurótica
Consumida poluída, trágica sem
controle
Sem dar permissão, de instigar
o erótico a paixão
O trágico é, que não podemos
mudar desejos
Cavalheiro cortês, não és tu
que comanda
A mulher é o mestre, estás a
servir a obedecer
Ao saber-se amado, servo se
envaidece
Enriquece tua alma, nobre tu
ficas de tanto amor
Ah!! Lancelot, cavaleiro servo
escravo do amor
De Guinevere ou a dama que
o convida a cama
E a guerra começa ,entre o
intelecto e o instinto
O desejo e a vergonha, o trágico
e a raiva
De ter esse poder, e não querer
ceder, mesmo ciente
Não mudara, mesmo sabedor
do não consumar
Dessa grande paixão, que a vida
enriquece
Aumenta a nobreza, de ser história
de seu amor
ADELE PEREIRA
20/03/20