DESÍGNIOS DO AMOR

De repente a menina,

aquela do meio,meio

sem graça,se enche

de novo da graça do

amor.

É que o sabor das manhãs,e

das sábias anciãs,se misturam

em mim...

Vejo o velho e amarrotado

medo de amar,indo embora.

Vejo as horas dos sonhos

que eu abraço,me levando.

Deixo-me ir...

Dou-lhe a minha mão e

o meu coração de mulher

menina,para tomares conta.

Dou-lhe a ponta dos meus dedos

para serem segredos calados,

em nossas bocas e juras.

Desenhando em nossas almas

um corredor de flores perfumadas.

Somos a essência de um amor

maduro,mas não perdemos

a inocência de nos apaixonarmos.

E assim,eu te espero com um beijo

nas mãos e o meu coração,pulsando

na boca...

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 10/10/2007
Código do texto: T689222
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.