ATÉ QUANDO?
Quem fez do meu amor
uma canção de ventania...
Agora, distante, nem assiste
dos meus olhos o amor chover.
Eu sinto que a vida se esvai...
E eu cativo nesta serenata de
saudades, erros e desencontros.
Até quando choverá meus olhos?
A fome de vida me reconstitui
a cada alvorecer dos dias...
É que nas noites eu padeço
de solidão, dor e melancolias.
Até quando eu terei forças
de me recompor sem ter os
seus abraços e os seus beijos?
Até quando sem ter o seu amor?