Em gritos de contrição
Era íntimo
Sem malevolência.
propagandeada.
Obscuro era o cadeado.
As águas corriam livres
Ladeando pedras
Verdes e amarelas
E veio a bruma
Cobriu o céu
Nem comeu do fruto!
Foi-se como o vento do pecado.
E hoje?
O corpo desnudo
Na penumbra a vagar,
Em gritos de contrição
E pinta,
A cor do meu pecado
Olho para lua,
Abrigo-me,
Ouvindo a canção dos namorados
E durmo na varanda
Na esperança de ver o sol nascer...