Quando a chuva passar...
Quando a chuva passar...
Às vezes fico inerte em silêncio olhando para o horizonte e para o nada…
com pensamentos soltos, confusos, sem sentidos,
Vagando pelo horizonte com essa saudade que maltrata, que amarga e dói.
Então, deixo a chuva molhar meu rosto, deixo ela tocar e banhar esse sentimento em suas águas frias como navalhas cortantes.
Onde as lágrimas se misturam com a chuva e deixo elas deslizarem junto e seguirem.
Enquanto observo o balanço das folhas sinto algo em mim morrendo.
Entro em desespero, e rogo que me ajudem!
Me ajudem...
Não deixe eu ir…
Pois esse amor é maior do que eu mesma
E essa dor está insuportável corroendo meu coração, minh'alma e doendo e por isto estou agonizando
Matando o que em mim é real, vivo e intenso.
Por favor, escultem o meu grito em meu silêncio
estou morrendo aos poucos.
A poesia não sobrevive sem a inspiração
Os versos ficam disolados, inacabados, sem rima
e o amor não sobreviver só,
Então, te entrego o meu amor,
Pois sem você não mais existirei
Morrerei junto com esse amor!
E sobre a poesia…
Ponto final!
Mônica Albuquerque