Que triste fim, foi o nosso!
Menina, doce menina
Se soubesse quanto esperei
Pra ouvir de ti toda a poesia
Dos versos que lhe recitei...
Por noites inteira acordado,
Na solidão de minha alma
Sonhava com tuas juras
E em desespero, te observava!
Amando - te em demência
Do mais vívido e torpe amor
Fazia contigo planos
Em meu desejo consumidor!
E em troca o que eu tinha?
A mais vil solidão
Tendo-a por companhia
E mendigando tua atenção!...
Outrora, eu ouço atenta...
Teu clamor de sofrimento,
De todo amor que te dei
Recordo por um momento
Que vezes sem fim me jurasse
Nunca mais me magoar....
Portanto quebrando a palavra
Feria-me , sem nem notar!
Cada vez, doía mais,
Até que pude me cansar....
Hoje, voltas pra mim...e eu lhe escuta atento...
Por mais que meu corpo queira
Por mais que minha alma grita
Eu me afasto covarde...
Mesmo que o desejo me invade
Eu à sepulto com vida!
Que triste fim foi o nosso, minha doce, amada menina!