Entre olhares e ventos
Amor!
Corra aos ventos
Sem desejar todos tempos
Salvos na vida, salvos da dor...
Anda, encontra seus alentos
os que ainda não gastou
reclama seus intentos
se olhar entre os dedos
Vereis um choro atento
Já não há segredos
Mas os olhos d’agua...
Diz a quem amas.
Chega!
Tomas à mão, esfrega a palma
Aquece tudo e dentro
refresque a alma
descubra o coração
O que escuto entre os lenços!
ENTRE OLHARES E VENTOS
erhi Araujo