Paris dos anjos
A aprazível Paris dos anjos, cabal em sua aurora
Uma venusta amante, adorada em pulcritudes
Uma hipocrisia formada por consortes,
Uma Paris de avalanches, um colosso de Rodes.
Jaz duas noites sem Stefhany, a autarcia medicinal
Um açoite de comoções tardias, um abalo.
A donzela de momentos perdidos,
De entoantes gemidos, um alentado arranjo.
Amásios concedidos em Paris, aos pés de sua virtuosa luz.
A noite de quentes velas e serrantes vinhos,
Uma lareira invernal, em seu colo um doce mortal.
Duas noites sem Stefhany, a autarcia medicinal
A açoitada emoção, da abalada devoção.
De entoados gemidos, do alentado noviço.