O quanto amo...
Algumas pessoas dizem que amo demais,
que me entrego demais,
e que no final sempre estou machucado.
Concordo, não há dúvidas,
mas se não abro meu peito para alguém,
isso não é amor, é apenas um encontro passageiro,
desses sem gosto e sem cor.
Quando amo, penso não apenas no meu desejo,
penso em dois seres enfeitiçados entre si,
agarrados em seus sentimentos,
vivendo um amor intenso e verdadeiro.
Mas a perfeição é uma utopia,
e sempre haverão espinhos por todo o jardim,
mas a beleza e leveza das pétalas perfumadas
mostra que tudo valeu a pena, pelo menos enquanto isso durar.
Eu sei,
são palavras simples e adocicadas demais para um poema,
mas o que importa é que são reais, é o meu peito que assume
o quanto o eu amo amar.