NÃO ME JULGUE

Não me julgue por te lembra,

Pois o coração não sussega,

E passa a chamar teu nome,

Querer a alma de teu rosto,

Abrindo as portas da casa!

É a doçura do jeito a sorri

Como andorinha batendo as asas,

Da necessidade de voar feliz.

Cultivo um pouco da água do mar,

Aquele imenso encantamento,

Que surge de outro lugar e,

Se lança constante ao meu redor.

Mas, jamais, conseguirei tocar.

Chego perto para mergulhar,

Conhecer seu profundo segredo,

Nem mesmo o labirinto existente,

Deixa-me ao menos buscar!

Buscar em si mesma,

A cidade perdida em décadas,

Então, o seu desbravamento,

Ora tão significativo,

Tornar-se a frustração,

Do ser humano em delírio,

Ansiando pela manhã.

Bem sabes, de qual amanhecer...

Amanhecer....falo nesta hora noturna!

Portanto, se ouves a voz interna,

Rasgue o véu da mitologia,

Encare a vida destorcida,

Para levar quem sou,

Quem eu fui, quem ainda serei,

Contigo nesta longa história.

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10/03/2020.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 10/03/2020
Código do texto: T6885099
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