PARA QUE SAIBAS
PARA QUE SAIBAS
Meu silêncio se preenche de memórias
Lembranças que o tempo não consome
São vestígios indeléveis
Em gravura rupestre no coração seu nome
Meu silêncio...minha fuga heróica para o eu
Marcas que cutuo na solidão da alcova fria
Teu rosto presença invisível no constante breu
Exercício diário de viver...renascer a cada dia
Silêncios.... sons tão nossos que ainda repleto
Pretérito n'alma sons em mim atemporais
O quarto....sua presenca, teu cheiro....tanto afeto
Sons de nossos gemidos traduzindo doces ais
Não conto a mais ninguém e nem confidencio
Meu olhar olha o passado que em mim ficou
Vivo de lembranças....sons....seu nome balbucio
Saibas que o meu coração está como deixou.