QUANDO EU QUERO TE AMAR.
Podem até existir muitas coisas comparativas a tua figura, e qualquer mesura que venha a te delinear, ela tem que se adornar como se fosse um paraíso, do sorriso ao olhar, com esse teu incriado semblante, como um lapidado brilhante a ser perscrutado por secreto, um completo culto a tua naturalidade, essa necessidade que tenho de te admirar, como se tu fosses um único diamante.
E por onde for que os teus pés pisarem com toda essa tua doçura, nenhuma criatura o fará igual, nenhum sinal será presenciado, visto, pois que todo esse significado é feito pelo entusiasmo o qual eu louvo a tua presença, essa que é a diferença da florescência a tua formosura. Pois tu és como se fosse à recriação da luz do dia, a emanação da própria alegria, a harmonia entre a natureza e a sutileza, essa beleza que existe em ti em total grandeza.
Eu creio que foi o céu que te programou, e preparou toda a tua roupagem interior, desde o sentido superior da tua Amorosidade, a sublimidade do teu movimento, esse alimento que é toda a expressão do teu Amor. E tu és esse anjo que é todo o teu referencial, tão celestial que nasceu sem precisar portar asas de um resplendor intenso, nesse que é o nosso imenso momento de exaltação, que fecunda o nosso chão, para colher os frutos no coração.
Tu que és o reverso de um verso chorado, e que se faz forjado e determinado pela tua estética, e é essa imagem poética, que te faz eternizar, é o brotar de uma solução liquida que se denomina chorar, é o rasgar de um retalho, é o atalho de uma saudade inteira, essa mesma maneira que eu te agasalho, quando eu quero te Amar.