VIOLA NA ALMA DE POETA
Lembre-se dos meus versos!
Não esconderei de mim,
A sua sombra em meio a deserto,
Quando o sorriso invadir o meu aconchego,
De a noite, implorar eu irei...
Pelo o que restou desse seu bem.
Lá na estrada, por onde trilhei,
Tem um coração que deixei,
Arrependido por sofrer,
Com o tempo a passar longe de você.
De dentro do quarto,
Vivo buscando o sonhar!
Mas ao invés disso,
Apenas ouço a moda a tocar.
E chora viola na alma de poeta,
Com o semblante a sentir amor!
A saudade se mistura ao mundo,
Ignorando a poesia existente aqui...
E nada posso fazer...
Nem ao menos revelar...
Os segredos e os sintomas,
De quem espera te amar!
Então a solidão encontra o lugar,
Instala-se no peito a gritar...
O nome talvez a saber,
Mas cuja palavra se desfaz.
E chora viola na alma de poeta,
Com o semblante a sentir amor!
Se não voltas, penso em sair pelas matas,
Tentando a qualquer custo,
Vestir-me da luz do luar.
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02/03/2020