VIOLA NA ALMA DE POETA

Lembre-se dos meus versos!

Não esconderei de mim,

A sua sombra em meio a deserto,

Quando o sorriso invadir o meu aconchego,

De a noite, implorar eu irei...

Pelo o que restou desse seu bem.

Lá na estrada, por onde trilhei,

Tem um coração que deixei,

Arrependido por sofrer,

Com o tempo a passar longe de você.

De dentro do quarto,

Vivo buscando o sonhar!

Mas ao invés disso,

Apenas ouço a moda a tocar.

E chora viola na alma de poeta,

Com o semblante a sentir amor!

A saudade se mistura ao mundo,

Ignorando a poesia existente aqui...

E nada posso fazer...

Nem ao menos revelar...

Os segredos e os sintomas,

De quem espera te amar!

Então a solidão encontra o lugar,

Instala-se no peito a gritar...

O nome talvez a saber,

Mas cuja palavra se desfaz.

E chora viola na alma de poeta,

Com o semblante a sentir amor!

Se não voltas, penso em sair pelas matas,

Tentando a qualquer custo,

Vestir-me da luz do luar.

_______________________________

02/03/2020

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 04/03/2020
Código do texto: T6880371
Classificação de conteúdo: seguro