OH, CHUVA!
(Ps/494)
Quando o mundo nos era azul,
Quando auroras nos eram fúlgidas,
O amor, no frescor do corpos,
Deixávamo-nos amar!
O universo passava,
Em frenesi se alargava,
Na boca com um beijo findava
O amor de nós dois!
Mundo confuso agora,
Saudade batendo a porta,
Ruídos mudos no escuro,
Vida de um dia, normal!
Sei apenas, lúcida estou.
Não ouso tanto, mas ainda ouso.
Momentos sem importância,
Ando conforme a onda me levar!
Tenho tristeza na minha alma.
A vidraça está baça, lá fora, chove.
Tortura-me aqui dentro a saudade,
Diga-me: Oh, chuva, o que faço?
(Ps/494)
Quando o mundo nos era azul,
Quando auroras nos eram fúlgidas,
O amor, no frescor do corpos,
Deixávamo-nos amar!
O universo passava,
Em frenesi se alargava,
Na boca com um beijo findava
O amor de nós dois!
Mundo confuso agora,
Saudade batendo a porta,
Ruídos mudos no escuro,
Vida de um dia, normal!
Sei apenas, lúcida estou.
Não ouso tanto, mas ainda ouso.
Momentos sem importância,
Ando conforme a onda me levar!
Tenho tristeza na minha alma.
A vidraça está baça, lá fora, chove.
Tortura-me aqui dentro a saudade,
Diga-me: Oh, chuva, o que faço?