NOS CONFINS DO QUASE NADA
Eu me lambuzo no mel
Com boleros de Ravel
Tocando no meu quintal
Aos domingos depois do almoço
Sem saber de alvoroço
O amor não me faz mal
E as flores tem perfumes
Quase morro de ciúmes
Pelo amor da Gabriela
E se ela me passar a perna
Me recolho na caverna
E tranco a porta com tramela
Nos confins do quase nada
Amo minha namorada
Meu coração assim quer
Eu nasci feito pra ela
Minha amada Gabriela
Um belo exemplar de mulher!
Escrito as 14:31 hrs., de 01/03/2020 por