O relógio segue gotejando

A pedra que me espera no caminho
não foi atirada, mas me deixa sozinho...
Não há mais tempo até àquela ponte
e lá ficaram meu destino, meus horizontes...

Não fiz nenhum poema para você,
nem renovei meu cartão para a vida...
O tempo passa inexorável à toa, à toa...
Nada me espera e a pedra destoa...

Ah!se eu pudesse permanecer em ti,
bebendo do teu carinho, teu elixir...
Desfrutando tua beleza, teu sorriso...

Não sou durão, nem sou perfeito;
sou apenas um poeta marinheiro
que se levanta renovado do teu leito...