QUATRO PAREDES
Quatro paredes à minha volta
O meu cabelo se solta
Quase arrastando no chão
Tenho andado tristonho
Mergulhado num eterno sonho
Cozido com molho de paixão
Sou matuto e vira latas
Na minha frente as mulatas
Do carnaval de todo o dia
Minha viola não para
Porem a vida é muito cara
Compensada na alegria
Que entre o pandeiro e tamborim
Quero um sorriso pra mim
Dessa mulata assanhada
Rebolando na minha frente
O coração pula e sente
Acho que vou dar uma sambada!
Escrito as 10:57 hrs., de 29/02/2020 por