INVERNOS
Não durmo a noite inteira
pensando nos pássaros ao relento
O vento
sopra-os aos empurrões
de um galho a outro
Dos galhos ao chão
Não durmo a noite inteira
pensando nas pessoas ao relento
O vento
sopra-as aos empurrões
De uma calçada a outra
De um desabrigo a outro maior
(Alguém não dormirá pensando em mim
perdido na fúria dos vendavais
sem âncora e sem luz?)
Meus abraços e meu amor universal
ressuscitarão das tempestades
os pássaros e a humanidade
à calmaria dos portos do coração
Agora descansa e dorme
sob a vigília de Deus
o sono quente dos abençoados
Não durmo a noite inteira
pensando nos pássaros ao relento
O vento
sopra-os aos empurrões
de um galho a outro
Dos galhos ao chão
Não durmo a noite inteira
pensando nas pessoas ao relento
O vento
sopra-as aos empurrões
De uma calçada a outra
De um desabrigo a outro maior
(Alguém não dormirá pensando em mim
perdido na fúria dos vendavais
sem âncora e sem luz?)
Meus abraços e meu amor universal
ressuscitarão das tempestades
os pássaros e a humanidade
à calmaria dos portos do coração
Agora descansa e dorme
sob a vigília de Deus
o sono quente dos abençoados