CONFISSÃO
Autor: abo
Meus olhos cegos de amor,
Buscam ver alem da cumplicidade
Tentando tatear teu rosto,
No desejo de viver a mais,
Encantadora loucura de amor.
Eu queria estar ao seu lado agora,
Para que você me amasse como quisesse.
Fazendo-me um carinho, com vontade,
Com sentimento, com sinceridade.
Enchendo-me de beijos,
Fazendo juras de amor, prometendo...
Loucura ou jogando palavras ao vento
Em uma tempestade de verão qualquer.
Sem reservas confesso que te amo;
E revelar este amor já não me basta.
Quero-te espontâneo, sem fragilidade,
Sem medo, solto, entregue, desleixado,
Sem nada improvisado...
Pois este sentimento tão puro,
Às vezes imaturo, não preenche;
Mais a razão e deixa meu coração frio,
O corpo vazio, o sangue a circular.
Como um rio de raivosas águas gélidas.
Vem e penetra na minha alma,
Descobre meus segredos, minhas teias meus enredos.
Que bom se você pudesse me ouvir,
Tenho certeza que não deixaria
Meu imenso desejo de ter você.
Gostaria de ir com você a um lugar
Onde você brilhasse mais
Que o sol e as estrelas
E que fosse a pedra mais preciosa do lugar.