COM O BARBEIRO DE SEVILHA

Tô chegando no pedaço

Tal qual um bagaço

De tão cansado que estou

A procura de um ombro amigo

Pra aliviar meu vil castigo

Porque o mundo desabou

Inteiramente em cima de mim

O meu florido jardim

Com suas flores murchando

Chorando de saudade

Pelos raios da maldade

Em cima de mim despencando

A amada fugiu de mim

Foi mais ou menos assim

Com o barbeiro de Sevilha

A dureza daquela bela

Me deixou chorando na janela

E meu coração não mais brilha!

Escrito as 11:07 hrs., de 26/02/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 26/02/2020
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