Tristeza de Amor

A causa que me deita

Abatido e insone

Me banhando em tristes lágrimas

Enquanto sussurro o seu nome

Não há em mim sequer orgulho

Já não existe vaidade

No poço da solidão eu mergulho

Inexiste em mim dignidade

Idade não tenho para agonizar

Ainda sou deveras moço

Para em tal solidão me afogar

Nesse triste, profundo e deplorável poço

Nem os poucos amigos esperam

Que eu me erga após o seu abandono

Enquanto à vida todos se apegam

Eu não me ergo, não durmo e nem como

Digo já sem vaidade alguma

Que meu coração e vida são teus

Suporto que minha vida de mim suma

Mas não suportarei teu adeus.