A filha de Paranaguá
Paranaguá,
Terra da Navegantes, Iemajá
Dos Caiçaras
A mãe do Paraná
29 de julho, à beira do Itiberê
Nascente no querer
Do Sol para brilhar
Como a estrela de Leão
Sentinela do Sul
Do céu mais azul
Da bandeira do Paraná
Julia da Costa escreveu com amor
Na Praça dos Leões e tirou toda dor
E trouxe verde mais bonito, as camélias que enfeitam
Os corações que existem na cidade e cantam
Do Porto a Rocio,
O abraço de mãe, amiga
Que tira do vazio e abriga
O povo que nasce e que chega
Oh Paranaguá, cidade dos sonhos
Dos paralelepípedos da liberdade
Daqueles que sabem te amar
E saem para dançar
Na noite silenciosa
A tua lua é que brilha
Para acalmar o corpo
Desse povo trabalhador, honesto e sincero
Acolhedor, que fez ser teu filha,
Ou tua filha, bagrinha
E que foi batizado sob os olhares
De Rosário, Benedito, Francisco e Rocio
E Ave-Maria por ter encontrado
Meus irmãos e minhas bagrinhas
Poder dizer eu te amo
Com o amor e com Sofia
A filha de Paranaguá