É o amor
O poema estava pronto, na ponta da língua...
Na lua de mel o primeiro verso foi o mais doce:
‘Eu te amo’, ela repetia no mesmo compasso
que o poema imprimia no beijo que acontecia...
O lirismo e a realidade suavam irmanados,
nos versos quentes que os corpos reproduziam:
‘olhos nos olhos’ e outras ousadias,
saiam do texto para todos os sentidos...
Sentada no colo do poema, no dele já delirava,
o poema também sussurrava coisas molhadas
alagando os sentimentos de gemidos e humores...
Dentro do poema o casal apaixonado exultava
enquanto os deuses do amor aplaudiam a vida,
incentivando: beijem, beijem, beijem... É o amor...
O poema estava pronto, na ponta da língua...
Na lua de mel o primeiro verso foi o mais doce:
‘Eu te amo’, ela repetia no mesmo compasso
que o poema imprimia no beijo que acontecia...
O lirismo e a realidade suavam irmanados,
nos versos quentes que os corpos reproduziam:
‘olhos nos olhos’ e outras ousadias,
saiam do texto para todos os sentidos...
Sentada no colo do poema, no dele já delirava,
o poema também sussurrava coisas molhadas
alagando os sentimentos de gemidos e humores...
Dentro do poema o casal apaixonado exultava
enquanto os deuses do amor aplaudiam a vida,
incentivando: beijem, beijem, beijem... É o amor...