OS AMORES QUE PERDI

Os amores que deixei fugir

Moram em mim e são como velas que se consumem

suas labaredas fracas e mortiças

Ainda iluminam as vielas do meu coração

Eles estiveram perto de mim

Nunca aconteceram, não sei bem porque

Quem sabe foram imprevisíveis demais

Ou chegaram fora de hora

Semearam suas flores em minha vida

Mas se dispersaram pelas veias abertas

Das utopias que movem a paixão

O amor eram as nuvens azuis no céu

Andorinhas na tarde infinda

E como tal, chegaram e partiram como chuvas de verão

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 08/10/2007
Reeditado em 14/04/2014
Código do texto: T686313
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