Eu e Maria
Lembro daquela lua, aquele dia,
que era, de beleza encantadora,
e muito mais altiva do que fora,
soberana, do céu, como queria.
Pedaço de amor e poesia,
que o coração doara ao firmamento,
que se fez lua pelo encantamento
de uma paixão, que há tempo me doía.
Foi nesse dia, quando olhei a lua
brilhando em tua boca, tatuada,
que a minha alma deu conta da tua
e nunca mais viveram separadas.
Pois que a alma, quando fica nua,
se faz de lua: Eterna namorada!
Hoje eu vejo a lua, da calçada,
a desfilar no céu da minha rua!
Lembro daquela lua, aquele dia,
que era, de beleza encantadora,
e muito mais altiva do que fora,
soberana, do céu, como queria.
Pedaço de amor e poesia,
que o coração doara ao firmamento,
que se fez lua pelo encantamento
de uma paixão, que há tempo me doía.
Foi nesse dia, quando olhei a lua
brilhando em tua boca, tatuada,
que a minha alma deu conta da tua
e nunca mais viveram separadas.
Pois que a alma, quando fica nua,
se faz de lua: Eterna namorada!
Hoje eu vejo a lua, da calçada,
a desfilar no céu da minha rua!