PINGOS D'OURO

Pingos d’ouro:

Numa bela manhã, uma certa pessoa conheci.

Foi me apresentada, pela nossa mãe natureza.

Era eu, e a praia deserta, uma viva alma, via.

De mãos dadas, caminhando com Deus, eu vi.

Que da água saia, aquela estranha personagem.

Seus cabelos amarelos, caídos sobre os ombros.

Ofuscar meus olhos, como pingos d’ouro a cair,

Gotas de água cobriam, aquela linda miragem.

Seu fino vestido deixava a vista seu lindo corpo.

Acabara de sair da água, veio parar a meu lado.

Olhando para o lado eu pensei, será de verdade.

Senti minha mão se contrair, era ela procurando.

Com leveza me atrair, em direção, de seu corpo.

Abracei-me a ele, então senti, que era realidade.