SERENAR

Vamos assistir tevê na sala e derrubar pipoca no tapete

Você aprecia diamantes, e eu prefiro sorvete

Você tem um casamento que se perdeu em crises

Eu tenho a minha liberdade e ainda me sinto triste

Tanta coisa nos une, e tantas outras nos separam

O mundo é tão mesquinho com seus monstros e seus moinhos

Sei que o novo lhe assusta e o velho lhe deixa entediada

Mas com você estou feliz, sem pensar em mais nada

Vamos ao cinema, a gente chega no final do filme

E tenta por esta noite esquecer dos nossos problemas

Vem, meu amor! Vem ficar nos meus braços

Hoje eu só quero lhe sentir, lhe abraçar

E vamos permanecer abraçados até a tormenta passar

Assim nasce o amor: do respeito e da bondade

Assim cresce o amor, com carinho e amizade.

Vamos machucar a dor e alegrar o nosso coração.

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ESPAÇO DAS INTERAÇÕES POÉTICAS

A vida neste estilo,

Cultuando liberdade

Em prol da felicidade,

É tal um amor a quilo...

(Jacó Filho)

Ah, o amor!...

Às vezes é um oásis,

outras vezes é tormenta.

Francamente não entendo,

como um coração aguenta...

(Ignez Freitas)

Ao filme contigo vou assistir

Os problemas deixarei lá fora

Vamos comer pipoca e sorrir

Mesmo que do copão ela caia fora

Vale até refrigerante deixar cair

Mas, se fores à minha humilde casa

Eu preparo, cozinho e tu lavas

Cineminha na TV até a mente criar asas

Só que, se cair pipoca, te mando às favas!

E só depois de lavar o tapete irás para casa.

(Cristina Gaspar)

Muito obrigado pelos versos bem-humorados, Cristina, adorei!