ARREPIOS NA EPIDERME
Não que seja do poeta um fetiche
Causar arrepios na sua epiderme
E tão pouco água na boca
Essa vontade de dar e viver
O que o corpo pede no momento
Que viaje na velocidade da luz
E nem preciso fechar os olhos
Para me vê inteiramente sem roupas
Esperando por você toda solta
Me pagando de forma ainda mais intensa
Cruelmente avassalador como da última vez
Que usou me castigar, lembro muito bem
De cada gemido que arrancou, e quero
Que faça eu sentir o quanto é gostoso
Novamente quantas vezes você quiser
Saboreie com veemência de todo meu desejo.