Nos olhos teus

Nos olhos teus cintilam estrelas

De universos, galáxias e nebulosas

Esculpidas de forma fabulosa

Para roubar dos anjos a beleza

A escuridão de sonhos esquecidos

Nos teus olhos de noites infindas

Guardião das belezas infinitas

E das bençãos dos deuses adormecidos

Sons das harpas do empíreo

Ocultas nos jardins da eternidade

Em teus olhos de brilhos inefáveis

Fugitivos de um mundo onírico

São nestes olhos que me deleito

Desfaço-me em paraísos e sonhos

Quando teus olhos visitam o sono

De meu vago e solitário leito