a viagem termina mais uma vez
olhando para as estrelas
e correndo das multidões
para beijos escondidos
de qualquer brilho.
com sorte teríamos
as músicas nos lembrando
de tudo o que sentimos
antes das lágrimas
desfazerem a maquiagem
e molharem nossas roupas.
deveríamos fugir,
nos encontrar longe
dos tiros de misericórdia
que o fim dos tempos
anuncia.
deveríamos conversar
mais,
nos abrir um ao outro
para tão longe da punição
divina,
até que as chamas
de nossos pecados
acendam a fogueira
de nosso fim.
irei esperar
nas estações de trem
e nos pontos de ônibus,
sozinho ou com
o desespero e a decepção.
órgãos do amor
que fui deixado
para cuidar.
pois eu me apaixono
tão abobadamente
depressa
que nenhum jazz
seria capaz
de me acalmar.
olhando para as estrelas
e correndo das multidões
para beijos escondidos
de qualquer brilho.
com sorte teríamos
as músicas nos lembrando
de tudo o que sentimos
antes das lágrimas
desfazerem a maquiagem
e molharem nossas roupas.
deveríamos fugir,
nos encontrar longe
dos tiros de misericórdia
que o fim dos tempos
anuncia.
deveríamos conversar
mais,
nos abrir um ao outro
para tão longe da punição
divina,
até que as chamas
de nossos pecados
acendam a fogueira
de nosso fim.
irei esperar
nas estações de trem
e nos pontos de ônibus,
sozinho ou com
o desespero e a decepção.
órgãos do amor
que fui deixado
para cuidar.
pois eu me apaixono
tão abobadamente
depressa
que nenhum jazz
seria capaz
de me acalmar.