D'MANHÃ

Na manhã de nevoeiro,

Crepitam estrelas no ar,

Com sendas do infinitO,

Na escuridão deste luar.

Sinto as portas do além,

Permaneço longe do teu espaço,

Sem saber aquilo que quero,

Contigo estou embaraço.

Perduro vagamente no húmus,

Que são estranhas do teu ser,

Assim como Homéro

Que canta as Eneidas tão sentidas.

Um Vergilio, um Homéro, um Camões,

Medito e refliito -me nas vagas

Da minha solidão onde me embargo,

Nadando com as asas de vento.

Mas o além és tu,

Que vvees para além do infinito.

As etéreas manhãs de cetim

Vagueiam

No teu ser

Em mim.

Beijos se cruzam

P'la noite morta

Do teu sono

Interiormente.

Pensando em ti

LUÍS COSTA

TÓLU
Enviado por TÓLU em 05/02/2020
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