O grito da Alma
Tenho a tez sustentada
pela alma da mão,
o semblante curvado
anteparando o chão.
Sopa de vírgulas e letras
nefando os rasgos do contexto
pontos e confrontos
no abismo do coração.
Reflexos alcoólicos,
nefastos, injustos
maneirismos incorretos
das escritas, é papéis
estudados no chão.
Aqui jaz o último apelo
que rasgo do poema,
sua textura inocente
que nasce prematura
no coração indigente.
Rai Nonato.