Sofrimento de amor
O meu poema é e sempre será para cantar o amor.
O meu poema é e sempre será assim; romântico e...
Apaixonado como as cantigas ao luar.
Assim foi feito o meu primeiro poema,
Assim fui condicionada a viver...
Pobre menina, que de amor sofre e chora
Como Romeu e Julieta que, ao sofrerem por amor, desapareceram e perpetuaram no mundo dos frios,
Dos críticos e julgadores.
Assim é o meu poema...
Sempre amante e fascinante e doído de amor
Por sofrer por amor.
Pode ser que eu não mais aguente esse fogo que me queima a alma. Sinto-me a carga bastante pesada, mas não me recuso a carregar.
Amo e o meu amor vai além do que eu podia imaginar.
É assombroso o que tenho para dizer, mas tenho medo de mim mesma. Vejo o meu peito me ameaçar o tempo inteiro em que meu coração sangra. Pobre menina! Que como disseram só vê um poço profundo sem uma mão para salvar. Acho que sou romântica demais e sempre procuro o amor perfeito no meu interior. Sou uma poetisa, amante do sentimento.
Assim, sempre penso em fazer o meu último poema,
Poema este que tem que ser terno que transmita as coisas mais simples e sem intensão alguma.
Poema este que tem que ser ardente como soluços sem lágrimas.
Poema este que tem que ser belo como o dia ao amanhecer e a noite com luar exalando o perfume natural.
Que tem que ter a chama que envolve os amantes e o consomem...
Tem que transparecer a paixão dos suicidas que se matam com ou sem explicação...
Sinto-me desgraçada, a última das mulheres.
Minhas lágrimas servem apenas
Para molhar minha face,
Meus prantos servem apenas para terra pisar e saber que respiro,
Enquanto respirar sei que meu peito encolhido estará.
Eis como eu quero uma embriaguez da morte,
Viver sem meu amor,
Melhor morte levar,
Não sinto-me num pedaço do céu...talvez...
Meus prantos dizem amor
Me confundi nesse mundo e
perdi-me e não sei como me achar.
Porque minha alma já não existe de tanto amar só eu cá.