Esperança
Esperança
O solo úmido que jaz no tempo
floresce a alma que canta
no vôo solitário da garça.
Que pousa no sossego de mim.
Quando a noite cai em véu
debruço-me aos cotovelos dela
admirando a luz da lua, reluzir,
Colorido noturno de um jardim.
Em prantos acalento a brisa
que traz noticias sua, esperança
da volta afagando meu soluço.
Floresceu a esperança e ressurgiu
no peito o desabrochar do vôo
que agora não mais é solitário.
Paulo Mello
06.10.07