Talvez

Talvez, não saiba o quanto eu te amo,

nem imagine tudo o que sou capaz de fazer,

seja nas noites quentes ou frias, eu te chamo,

não tem um só minuto que eu não pense em você.

O amor chegou sorrateiro, diria que sem avisar,

cochichou em meu ouvido e me envolveu no laço,

quando percebi, estava a tocar violão e cantar

e até confesso, que pra ti, canções de amor, eu faço.

Teu corpo mais parece, ter sido esculpido por Deus,

tua pele me lembra, a mais suave seda existente,

sou grato ao reconhecer, que teus carinhos, são todos meus

e o teu cheiro, ah o teu cheiro, me invade feito um entorpecente.

Beijo-te, como se não houvesse água ou alimento para me saciar,

abraço-te, feito uma criança órfã e traumatizada com a vida,

respiro-te, como se acabasse de ter sido resgatado do fundo do mar,

foi uma raridade, bem mais que surreal, te garimpar na minha jazida.

Deus foi muito bom comigo, me deu o dom das palavras e poesia,

achou pouco, pouquíssimo e me presentou com você de inspiração,

antes da tua chegada, eu não podia sentir a mágica alegria,

a certeza irrevogável, a verdade latente e o amor em meu coração.

Ricardo Letchenbohmer
Enviado por Ricardo Letchenbohmer em 26/01/2020
Reeditado em 15/01/2022
Código do texto: T6851017
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