Imortal
Havia um homem imortal,
e uma linda, meiga donzela,
ele era forte, o sentimento surreal,
não existia nada tão bela.
Nem o brilho das estrelas,
nem tão pouco a natureza a encantar,
até as paisagens que podemos vê-las,
se curvavam, para que ela pudesse passar.
O coração do rapaz, se encheu de amor,
ele já era capaz de abandonar a sua imortalidade,
vendo a comprovação, Deus a presenteou,
com o visto para a eternidade.
O tocar dos lábios, era uma forma de falar bom dia,
o cafuné com o roçar da ponta do nariz, boa tarde,
os corpos se enroscando em prazer, o boa noite traduzia,
aquilo sim que era o real sentido de amar de verdade.
Ser fiel, acontecia de forma espontânea e natural,
os anos se passaram e não enjoaram um do outro,
amor maior que a quilometragem de Curitiba ao Nepal,
amar é querer tá preso, quando se pode tá solto.