Imortal

Havia um homem imortal,

e uma linda, meiga donzela,

ele era forte, o sentimento surreal,

não existia nada tão bela.

Nem o brilho das estrelas,

nem tão pouco a natureza a encantar,

até as paisagens que podemos vê-las,

se curvavam, para que ela pudesse passar.

O coração do rapaz, se encheu de amor,

ele já era capaz de abandonar a sua imortalidade,

vendo a comprovação, Deus a presenteou,

com o visto para a eternidade.

O tocar dos lábios, era uma forma de falar bom dia,

o cafuné com o roçar da ponta do nariz, boa tarde,

os corpos se enroscando em prazer, o boa noite traduzia,

aquilo sim que era o real sentido de amar de verdade.

Ser fiel, acontecia de forma espontânea e natural,

os anos se passaram e não enjoaram um do outro,

amor maior que a quilometragem de Curitiba ao Nepal,

amar é querer tá preso, quando se pode tá solto.

Ricardo Letchenbohmer
Enviado por Ricardo Letchenbohmer em 26/01/2020
Reeditado em 26/01/2020
Código do texto: T6851002
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