Ausência
Queria escrever um poema simples, cheio de dengos
Para dizer daquele delicioso beijo que me encantou
Que às vezes chego a pensar que foi um lindo sonho
Daqueles que despertamos sentindo aroma de flor
Porem a noite cai fria neste verão triste e nublado
A garoa no rosto vou sentindo o gosto da saudade
Meu coração palpitando, um nó na garganta se faz
Desliza no peito as mais doces e belas lembranças
Que venha às dores para afastar os recentes rancores
Todas as aflições que por hora é tudo que mais sinto
Vou caminhando no escuro da solidão no vazio infinito
Que na alma escorre e lentamente consome e desfaz
Vem me implorando o perdão e todos os meus temores
Assim navego na beleza e na pureza da paixão sentida
Que deságua, transbordando em lamentos de toda razão
Que o tempo não explica, simplesmente sua ausência .