Ausência

Queria escrever um poema simples, cheio de dengos

Para dizer daquele delicioso beijo que me encantou

Que às vezes chego a pensar que foi um lindo sonho

Daqueles que despertamos sentindo aroma de flor

Porem a noite cai fria neste verão triste e nublado

A garoa no rosto vou sentindo o gosto da saudade

Meu coração palpitando, um nó na garganta se faz

Desliza no peito as mais doces e belas lembranças

Que venha às dores para afastar os recentes rancores

Todas as aflições que por hora é tudo que mais sinto

Vou caminhando no escuro da solidão no vazio infinito

Que na alma escorre e lentamente consome e desfaz

Vem me implorando o perdão e todos os meus temores

Assim navego na beleza e na pureza da paixão sentida

Que deságua, transbordando em lamentos de toda razão

Que o tempo não explica, simplesmente sua ausência .

Edilson Barro Preto
Enviado por Edilson Barro Preto em 25/01/2020
Código do texto: T6850433
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.