Feridas

Seus olhos carregavam os deuses dos ventos

À deriva encontrava-se meus pensamentos

Quando senti seu perfume ainda de manhã

Percebi que havia uma mordida na maçã

O fruto proibido da paixão e dos amores

Me impediu de sorrir perante meus lamentos

Tais emoções ilusórias suscitam-me temores

O amor então se desfez em meio aos ventos

Coração ferido não consegue bater, assim pensei

A ironia gargalhou: Eu quase assim acreditei...

(Guilherme)

PássaroAzul
Enviado por PássaroAzul em 24/01/2020
Código do texto: T6849173
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