Feridas
Seus olhos carregavam os deuses dos ventos
À deriva encontrava-se meus pensamentos
Quando senti seu perfume ainda de manhã
Percebi que havia uma mordida na maçã
O fruto proibido da paixão e dos amores
Me impediu de sorrir perante meus lamentos
Tais emoções ilusórias suscitam-me temores
O amor então se desfez em meio aos ventos
Coração ferido não consegue bater, assim pensei
A ironia gargalhou: Eu quase assim acreditei...
(Guilherme)