O Amor verdadeiro

Amor que tanto desfaço

Disfarço, me deixo enganar

Na dor que enlaça meu pranto

Aperta o nó do amar!

Solto as amarras terrenas

Sorvo um veneno pra dor

Inebria, então bebo outro copo

Á esquecer este, que não era o amor!

Entendendo quão difícil é a vida

Se fácil, finjo e de fino me escapo

Pra não me emaranhar novamente

Alimento meu medo e assim não recaio!

Descobrir um sincero é dádiva ou sorte

Ser premiado será um, dentre mil

O volúvel se esvairá feito gelo no quente asfalto

Mas se não derreter, eis...

Que o amor verdadeiro surgiu!

SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 23/01/2020
Código do texto: T6848956
Classificação de conteúdo: seguro