VELHOS PARDAIS

As minhas manhãs não seriam normais,

se não existissem os velhos pardais,

voando na graça da luz pueril,

que brilha nos campos de vento gentil.

Ao vê-los felizes tecendo seu ninho,

eu sinto em mim muito amor e carinho,

pelas belas aves que voam afora,

pardais e pardais, são muitos agora.

Eu sigo o caminho que eles indicam,

daqueles que vão, também dos que ficam,

vêm ao meu encontro, em sol matinal,

quando abro a janela para o matagal.

Roberto Armorizzi
Enviado por Roberto Armorizzi em 20/01/2020
Reeditado em 20/01/2020
Código do texto: T6846572
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