VELHOS PARDAIS
As minhas manhãs não seriam normais,
se não existissem os velhos pardais,
voando na graça da luz pueril,
que brilha nos campos de vento gentil.
Ao vê-los felizes tecendo seu ninho,
eu sinto em mim muito amor e carinho,
pelas belas aves que voam afora,
pardais e pardais, são muitos agora.
Eu sigo o caminho que eles indicam,
daqueles que vão, também dos que ficam,
vêm ao meu encontro, em sol matinal,
quando abro a janela para o matagal.